Crises e mudanças de hábitos das empresas: a palavra de ordem é Adaptação
O avanço devastador da Covid-19 é uma preocupação mundial. Tornou-se o assunto mais discutido dos últimos dias nos noticiários, pelas autoridades sanitárias e até nos grupos de whatsapp. As mudanças de comportamento e os impactos na economia estão refletindo diretamente na reorganização das empresas. Adaptar-se deixou de ser uma alternativa para tornar-se necessidade.
As empresas que funcionavam com trabalho presencial tiveram que aderir, ainda que em parte, home office. Aquelas que, pela natureza do serviço, não puderam adotar essa modalidade de trabalho, tiveram que reduzir a equipe e aumentar os protocolos de higienização. As reuniões físicas agora são por videoconferência.
Pequenos comércios viram a necessidade de adotar iniciativas de venda online, por exemplo, para que a queda no consumo não impactasse tanto nas vendas. Restaurantes e pizzarias que ainda não faziam entregas precisaram se adaptar ao delivery, já que, por conta do isolamento social, a demanda desses setores aumentou significamente.
O iFood, por exemplo, a maior plataforma de entregas no país, informa que, nos dias 13 e 14 de março deste ano, houve crescimento de 73% nos pedidos de produtos de padaria, congelados de pegada fit, sorvetes, açaí e tapioca. Esse cálculo foi feito comparando-se a demanda desses itens, sob o nome de “novas ocasiões”, com a das outras sextas e sábados de 2020.
Enxergar as oportunidades em meio às crises é desafiador. É preciso buscar novas possibilidades para ampliar as chances de sobrevivência dos negócios. Olhar para dentro, trabalhando custos, processos, pessoas e a própria cultura organizacional; e olhar para fora, explorando novos canais de comunicação, novas fontes de receita e fortalecimento de parcerias.